Ouvi dizer que foste. Ninguém me contou pois, se assim fosse, estaria a caminho. Tentei, ao longo deste ano, descobrir o porquê disto
tudo, o porquê desta falácia em que incorri, desta fantasia em que me
embrulhaste. Nunca te tomei como um brinquedo, ainda que no início para isso
tenhas servido. Pelo contrário! Sempre soube que se daquele beco escuro me
pudesses libertar era porque simbolizavas algo que nem eu mesma conseguiria
explicar. Porém, tu sempre encaraste o plano noutra perspectiva. Eu era, afinal,
apenas mais uma curva da recta que segues com ela. Se a primeira, a última, a
trigésima quarta, não sei. Também tentei descobrir, mas mentir é uma das tuas [qualidades?].
Hoje pensei que fecharia esse capítulo. Contigo, não que
verdadeiramente contigo. Contudo, fechei-o sozinha. Isto se não considerares as
lágrimas como uma certa companhia. O fecho do mesmo não equivale ao esvaziar da
minha mente no espaço que te concerne, mas antes, a última tentativa que verás
pela minha parte. Sente-te feliz, foi de vez. A dificuldade que se deslumbra é
se te vejo para o ano…certamente o Verão não consegue apagar isto em tão pouco
tempo. Afinal, o tempo não tem o tempo que eu preciso.
Sem comentários:
Enviar um comentário