A ausência de escrita aclama a felicidade. Esta irradia-se sem pedido de permissão e brilha incessantemente para ti. Mas porquê
é que me sinto punida por não a veres? Ninguém a vê, no fundo. A tua ausência
cobre-a como se ela nunca tivesse existido.
Inicialmente tentei evidencia-la, como se fosse um dever, mas, neste ponto a que incorri, já só
a saboreio, como se o conhecimento dela no meu ser, por mais insignificante que possa
ser, bastasse. A tua ausência é um mero cravo do destino e, em breve, saberemos
quão ausente vais estar. Entretanto, deixa-me brincar com ela...e com ele, já
que também brincou comigo.
Sem comentários:
Enviar um comentário