quinta-feira, 20 de março de 2014

O quotidiano pesa.
Vives o dia,
Simplesmente porque sim.
Não pensas sequer:
Até ao dia.

E nesse dia,
O que fazes?
Não te distraíste,
Foi o teu corpo que desistiu.
E perguntas porquê.

Tentas descodificar por ti
Mas não chegas a nenhuma conclusão.
Quando pensas que te conheces,
Descobres que não.
E dói. Tira-te o sono.
Corrigindo: naquele dia só tens sono.
Sem saber porquê.

Assustas-te pela 'perda de conhecimento'
Dizem eles...
Estava inconsciente?
Estava sem pulsação?
São perguntas que permanecem.
Algo com que terás de viver.
E aprender a viver, também.

Afinal, qualquer dia, todo o dia,
Pode ser um dia mau.
Literalmente, um dia mau.
Não é algo de uma vez só,
Isso tu sentes.
Mas não avisas quando ocorre.

Aliás, sabes quando ocorre?

Tornas-te impotente perante ti mesmo.
E quanto aos outros?
O que são eles no meio disto tudo?
A tua salvação, direi.
Agradecimentos à parte,
Surge um:
'Amiga, ajuda-me'.

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