sábado, 2 de agosto de 2014

Corre sem fim, 
não tem meta.
Mas chega sempre
e em primeiro.

Corro contra.
Resta velocidade?
Ou amor?

O destino é a meta.
Mas é incógnito,
nem se desmembra.

Porquê lutar contra?
Correr, perdão.
Falta luz. Luminosidade,
vibrante, quente:
como um amante.

O amante é o meu destino.
O destino não existe.
Não há fim, não há meta.
Não há amor. Então,
há velocidade.

Umas sapatilhas.
Por favor.

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