quarta-feira, 17 de julho de 2013

   


    Ouvi dizer que foste. Ninguém me contou pois, se assim fosse, estaria a caminho. Tentei, ao longo deste ano, descobrir o porquê disto tudo, o porquê desta falácia em que incorri, desta fantasia em que me embrulhaste. Nunca te tomei como um brinquedo, ainda que no início para isso tenhas servido. Pelo contrário! Sempre soube que se daquele beco escuro me pudesses libertar era porque simbolizavas algo que nem eu mesma conseguiria explicar. Porém, tu sempre encaraste o plano noutra perspectiva. Eu era, afinal, apenas mais uma curva da recta que segues com ela. Se a primeira, a última, a trigésima quarta, não sei. Também tentei descobrir, mas mentir é uma das tuas [qualidades?].
  Hoje pensei que fecharia esse capítulo. Contigo, não que verdadeiramente contigo. Contudo, fechei-o sozinha. Isto se não considerares as lágrimas como uma certa companhia. O fecho do mesmo não equivale ao esvaziar da minha mente no espaço que te concerne, mas antes, a última tentativa que verás pela minha parte. Sente-te feliz, foi de vez. A dificuldade que se deslumbra é se te vejo para o ano…certamente o Verão não consegue apagar isto em tão pouco tempo. Afinal, o tempo não tem o tempo que eu preciso.

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