quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Percorreu-me,
Como nunca.
Sabia da tua importância,
Aliás, pesava em mim,
Do nada que afinal era tudo.

Os contornos alteraram-se,
Afastar-te não é solução.
E agora?

Assustaste-me.
Pensei que fosse algo,
algo embrionário,
não algo,
algo imaginário.

Os conceitos estranham,
Mas entranham.
O imaginário torna-se real,
E, novamente,
Assustas-me.

Não sou insensível,
Põe isso de parte,
Peço-te!
Criei barreiras,
Que outrora tinham sido derrubadas.
E erguias, de novo.

Vi, então, que nada,
Do tudo, mudou.
E o tudo, do nada,
Permanente ficou.
Quero o meu Eu de volta,
Mas também te quero,
Aqui, ao meu lado.

Não me assustas,
Tudo me assusta!
Mostra-me o caminho,
Que estou de olhos vendados…

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