sexta-feira, 15 de novembro de 2013



Subimos.
Empilhados num contentor,
Com bases pouco sólidas,
Como se não tivéssemos apoio.
Assim, subimos.
 
Descemos.
Embriagados da natureza,
Que nos reconforta.
Aclama a nossa presença,
Como se de um bem essencial se tratasse.
E quando chegamos,
Evapora-se: não precisa de nós.
E ficamos desamparados,
Como subimos.
Por isso, descemos.

O presente,
Corresponde à inércia.
Intacto,
Deixa-me pensar,
Incumbindo-me de decidir o futuro.
Mas limita-se,

Pela subida.
E desço,

Ou quero descer.
Quero rejuvenescer.

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